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Inspirando Novos Olhares: 6 Filmes Produzidos por Crianças e Adolescentes

Inspirando Novos Olhares: 6 Filmes Produzidos por Crianças e Adolescentes

[texto por Camila Santana e Tobias Rezende]

Desde a 1ª edição da Recria Cine, a mostra traz para Ervália em sua curadoria filmes produzidos por crianças e jovens. A cada nova edição, também crescem as produções de filmes realizados junto ao público infantil do evento.  A realização de conteúdos audiovisuais junto a crianças e adolescentes possibilita estabelecer relações e reflexões em diferentes temas, valorizando a expressão e o ponto de vista dos jovens cineastas.

Fazendo Cinema na Escola

Cada vez mais, o audiovisual se faz presente em diversas situações do nosso cotidiano. Seja para informar ou entreter (ou ainda ambos), para muitos o consumo de conteúdos audiovisuais já é uma atividade diária. Assim, uma educação midiática e audiovisual tem cada vez mais importância para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.

Para além da exibição de filmes e vídeos na escola, que podem estimular debates interessantes na sala de aula, desenvolver atividades para a produção de conteúdos audiovisuais no espaço escolar é uma ótima forma de incentivar a criatividade e o pensamento crítico, além de estimular meninos e meninas a contarem suas próprias histórias, instigando novas maneiras de olhar para o mundo ao seu redor e de se expressar.

O audiovisual abre diversas possibilidades interdisciplinares, abordando temas de forma transversal e englobando diferentes expressões artísticas. Para além da dimensão pedagógica, estimula também o protagonismo infanto-juvenil, relações de alteridade e oportunidades de co-criação ao lado dos estudantes.

A Recria Cine também incentiva esse encontro entre cinema e escola através de atividades de formação para educadores e entusiastas. Durante a Recria em Casa, promovemos a oficina “Filmes na Escola para Aprender e se Divertir”, com Ana Lucia de Faria e Azevedo, educadora audiovisual dedicada à formação docente, em que discutimos as possibilidades enriquecedoras do universo audiovisual junto às práticas educativas. No mesmo evento, também tivemos um bate-papo com realizadores acerca da produção de filmes na escola.

Que tal conferir alguns curtas que incentivam a construção de novos pontos de vista e de escuta do mundo a partir do cinema?

 

1 – O que é avó? – Des-cionário – SP

Mesmo que as palavras tenham um significado oficial, o entendimento das crianças sobre elas pode variar bastante e despertar diversas reflexões. O filme faz parte de uma série de curtas em que as crianças trazem o significado vivencial de diferentes palavras. E afinal, o que é avó?

 

2 – No Caminho da Escola – ES

No caminho da escola, uma menina faz uma viagem alucinante por planetas imaginários e perde a primeira aula. O curta é resultado do Projeto Animação, do Instituto Marlim Azul. Os alunos de escolas públicas de Vitória participaram desde a concepção do roteiro até a produção das cenas animadas.

 

3 – Rap da Ocupa – PR

Em 2016, adolescentes e jovens de todo o Paraná ocuparam suas escolas em protesto contra a Medida Provisória 746/2016 e a PEC 241, ambas relacionadas à reforma do ensino médio no Brasil. Além de ocuparem a escola, os estudantes do Colégio Estadual Rodolpho Zaninelli, no Vila Verde (Curitiba, PR), também soltaram o verbo sobre educação de qualidade no “Rap da Ocupa”. A produção faz parte do projeto Afro Educom, resultado de uma parceria entre o Centro Cultural Humaita, o coletivo Parafuso Educomunicação e o Inventar com a Diferença.

 

4 – Monstrinhos Fofinhos – SP

As crianças da Turma da Experiências do CEI Annita Affonso Ferreira fazem uma animação para as crianças do mundo. Os monstrinhos fofinhos invadiram o parque da nossa escola! 

 

5 – Escola no Cinema – AM

Jovens alunos se preparam para a filmagem de um curta metragem, com a câmera na mão, uma ideia na cabeça e muita boa vontade, eles burlam a rigidez do diretor da escola que não aceita esse tipo de bagunça. 

 

6 – As Aventuras do Reino Mágico – MG

Era uma vez, em uma terra distante, dois reinos que não se davam bem. Mas as coisas se complicam ainda mais quando três bruxos do mal tramam um plano para piorar tudo. Curta-metragem realizado durante a 3ª edição da Recria Cine.

 

Recria Indica – 5 documentários em curta-metragem para crianças

Recria Indica – 5 documentários em curta-metragem para crianças

[texto por Jules Matos]

Você gosta de documentários? Tem algum documentário brasileiro preferido? Nesse texto vamos indicar 5 documentários infantis, com protagonismo de crianças no centro da narrativa! Mas antes de compartilhar com você produções que marcaram as exibições da Recria Cine, vamos explorar um pouquinho mais sobre o histórico do documentário no Brasil.

Quando falamos de documentário, na maioria das vezes pensamos em gênero de filmes que buscam retratar a realidade. Mas o documentário é também uma forma de expressão artística, e assim como toda forma de arte, carrega a subjetividade e a visão de mundo do realizador ou realizadora, suas ideias e seus sentimentos. Assim, podemos perceber o documentário não somente como uma representação da realidade, mas também como um cinema de asserção sobre o real, com discursos e reflexões próprias.

No Brasil, as primeiras produções cinematográficas começaram no início do século 20, em sua maioria por fotógrafos e cineastas estrangeiros. Aos poucos, os antropólogos que viajavam em seus estudos ao interior do Brasil, começaram também a incorporar as câmeras de cinema em suas viagens para documentar as populações indígenas do país. Seus filmes etnógrafos revelaram ao mundo as imagens de um continente ainda desconhecido.

Em 1936 foi criado o Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE), o que deu início a realização de diversos filmes nacionais, muitos deles feitos pelo cineasta mineiro Humberto Mauro, que viveu em Cataguases, cidade da Zona da Mata Mineira. Daí em diante o cinema nacional passou por diversas transformações, como o surgimento do Cinema Novo e de muitos documentaristas que viriam a registrar o Brasil de uma forma nunca vista até então. Foi o caso, por exemplo, de Eduardo Coutinho, considerado por muitos o maior documentarista da história do cinema brasileiro. 

E documentários feitos para crianças? Se você participou da Recria Cine, provavelmente já assistiu alguns. Mas caso não tenha assistido ainda, trazemos aqui algumas indicações de documentários infantis imperdíveis.

 

 

No filme “Como fazer açaí”, filmado na Ilha do Açaí, uma aldeia Baré, no meio do Alto Rio Negro, as crianças aprendem a fazer barcos de brinquedo para brincar no imenso rio que as rodeia. E é lá que vive Andrey Araújo da Costa, uma adolescente indígena de São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, que ensina passo a passo como fazer açaí, desde a árvore até o copo.

 

 

Já no documentário “Disque Quilombola”, crianças do Espírito Santo conversam de um jeito divertido sobre como é a vida em uma comunidade quilombola e em um morro na cidade de Vitória, mostrando suas raízes e suas semelhanças.

 

 

O terceiro da lista é o “Lé com Cré”. O documentário em animação, que possui cerca de cinco minutos, aborda três temas: dinheiro, medo e coisas de menino e menina. Com essa proposta, sete crianças, representadas como desejaram, definem e abordam suas opiniões sobre cada uma das temáticas.

 

 

O documentário “Crianças de Maré”, mostra que para as crianças que vivem perto do rio, ele é também um lugar de brincar, e elas mostram como fazer isso. 

 

 

O último a lista é o documentário “Huni Kuĩ, Povo verdadeiro”, onde as crianças do povo Huni Kuĩ, que vivem na Terra Indígena Kaxinawá do Rio Humaitá, no Acre, mostram como é a vida na aldeia, seus costumes e suas brincadeiras. 

Recria Cine de Verão: Making of da produção audiovisual

Recria Cine de Verão: Making of da produção audiovisual

[texto de Jules Matos]

Que a Recria Cine sabia fazer cinema, ninguém duvidava, mas dessa vez a equipe surpreendeu para melhor a todos que assistiam a programação que foi ao ar entre os dias 06 e 20 de março de 2021. Durante duas semanas do mês de março as redes sociais foram tomadas de conteúdos inéditos na história de Ervália. Era a Recria Cine de Verão que chegava trazendo um novo formato para o evento, desta vez recheado de muito conteúdo produzido em Ervália.

A edição trouxe figuras que vieram para ficar, como o repórter Fefe, o pescador Lúcio, as sereias Mariana e Janaína , a Onça Pintada e a Vó Candinha. 

Interpretado pelo ator e diretor Fernando Lima, o repórter Fefê trouxe notícias quentinhas de Ervália para o mundo, sempre prezando a verdade e combatendo as fake news. As reportagens abordaram questões sobre meio ambiente, patrimônio cultural e educação. “Pra mim foi uma evolução no meu trabalho com esse evento, tive a oportunidade de aprender muito mais e aprofundar meu trabalho, tive uma oportunidade de ser profissionalizado, uma luta diária dos artistas”, afirma Fernando.

A Vó Candinha é o tipo de personagem que faz qualquer um se sentir em casa, ou melhor, na casa da vó.  Interpretada por João Bosco “Jotta”, a Vó Candinha adora compartilhar seus casos com o neto, interpretado por Gustavo Helder, enquanto passa um café na beira do fogão à lenha. 

 

 

Jotta conta que se esforçou para lembrar de todas que já ouviu de sua avó em Ervália e as relacionou com pesquisas sobre histórias folclóricas da nossa região da Zona da Mata, como por exemplo a procissão das almas. “Ao pesquisar encontrei vários relatos muito parecidos com histórias da minha vó, herança da cultura oralizada, provavelmente. Contei também com ajuda do livro de historietas da Dona Ceci, figura ilustre, famosa na cidade”, afirma Jotta. Segundo ele, Vó Candinha foi uma personagem muito engrandecedora no sentido do resgate dessas histórias que estão se perdendo. “Para mim, considero que elas possuem importância sublime na manutenção da identidade cultural do povo” conta Jotta.

O pescador Lúcio, interpretado por Adauton Ferreira, conta de um jeito único a história de quando ficou cara a cara com um jacaré. Acostumado com o palco do teatro, Adauton conta como foi estrear na frente das cameras. “Eu tinha apenas trabalhado em palcos, não tinha afinidade com câmeras, na verdade, todo equipamento de cinema. Com esse desafio, tinha que logo cair matando e dar tudo de mim. Cada papel pra mim é uma forma de dizer a Ervália que aqui tem artistas, que a arte sim é um ato profissionalizante, que é permitido ser livre, ser o que quiser ser, viver sua melhor versão”, afirma Adauton. As filmagens da história do Pescador Lúcio foram realizadas no famoso Tanque do Braizinho, um açude grande e antigo localizado na zona rural de Ervália, onde durante muitos anos, gerações e gerações frequentaram livremente para nadar e pescar. 

 

 

Interpretadas por Francielly Crispim e Graziela Mulano, as sereias Mariana e Janaína vivem juntas no riacho, onde passam os dias conversando e apreciando o cantos dos pássaros. Francielly, que interpretou a sereia Mariana, conta que se divertiu muito com o personagem, “eu particularmente já gostava muito desse ser fantástico, e interpretar uma sereia foi incrível”. A equipe de filmagem foi composta por Ricardo Silver e Jacko Palma, direção de Fernando Lima, e áudio de Cristiano Durães. 

 

 

Todo o conteúdo foi transmitido pelo YouTube do projeto, através da TV Recria.  A criação da Tv já era um sonho antigo da equipe, mas foi a chegada do Coronavírus e a impossibilidade de realizar um evento presencial, que fez a ideia ganhar vida. Como explica o coordenador geral da Recria Cine, Tobias Rezende, a TV Recria  nasce como um espaço para abrigar e incentivar as produções audiovisuais do projeto, desenvolver conteúdos lúdicos, artísticos e educativos, voltados para crianças e adolescentes, bem como para famílias e educadores.

 

 

Segundo André Castro, produtor da Recria Cine, “esse evento proporcionou ampliarmos o projeto da TV Recria, o núcleo de produção de conteúdo audiovisual próprio, que inclui diretores, roteiristas, cinegrafistas, atores, cenógrafos, figurinistas e etc. Ao todo, foram produzidos por volta de 3 horas de conteúdo inédito para o evento. Além dos programas ao vivo, todo o conteúdo está disponível para acessar a qualquer momento no canal da Recria Cine no youtube. Neste evento tivemos também, pela primeira vez, todo o conteúdo traduzido em libras, com o objetivo de incluir e trazer mais gente pro universo da Recria Cine”.

Tobias Rezende, coordenador geral da mostra, acredita que a principal diferença dessa edição para as edições anteriores está na estruturação do projeto em torno da produção de conteúdo audiovisual, o que se reflete na divisão das equipes e metodologias de trabalho. “Por exemplo, em muitos dos vídeos que produzimos existiu a colaboração de uma assessoria pedagógica na construção do roteiro, junto aos roteiristas. Esse roteiro depois era trabalhado pela equipe de direção, elenco, cenógrafo, editores… Assim, a cada etapa do processo o conteúdo ia ganhando contornos mais definidos, até chegar no produto final” conta Tobias.  

Como afirma Tobias, um grande diferencial dessa edição foi também a possibilidade de trabalhar com recursos financeiros provenientes de edital público, uma vez que o projeto vinha sendo realizado desde 2016 na base do trabalho voluntário de seus colaboradores. Dessa vez a edição contou com recursos provenientes do edital da Lei Aldir Blanc (Lei de Emergência Cultural) para Mostras e Festivais Artísticos e Culturais publicado pelo Estado de Minas Gerais. 

O evento foi uma realização do Coletivo Refazenda, em conjunto com o grupo de teatro Catarse, que contou com a parceria do Portal Articularte, Estúdio ArteVise, Ouvídeo Produções e Zepelin Comunicação. O projeto foi apoiado pela Lei Aldir Blanc do Estado de Minas Gerais.

 

Recria Cine de Verão: o portal para uma Ervália mágica

Recria Cine de Verão: o portal para uma Ervália mágica

[texto de Carol Toledo]

Antes que a estação mais quente do ano chegasse, a Recria Cine de Verão já aquecia nossas ideias mais brilhantes. Ainda em 2020, muitas mãos escreveram um projeto para um edital da Lei Aldir Blanc (Lei de Emergência Cultural) para Mostras e Festivais Artísticos e Culturais publicado pelo Estado de Minas Gerais. Aí nascia um formato totalmente novo e especial para nosso evento. Em 2021 fomos contemplados e pela primeira vez, o ano começou com uma Recria Cine por vir, novamente com uma programação virtual e gratuita.

A Recria Cine de Verão foi transmitida nas redes sociais do projeto entre os dias 06 e 20 de março, com oficinas recreativas durante a semana e web programas ao vivo aos sábados. Em parceria com a empresa Ouvídeo Produções e tendo como intérprete Cristiano Donado, a programação teve acessibilidade em Libras e acolheu de forma especial a comunidade surda. 

Durante a primeira semana, nós aprendemos a pintar sem pincel com a Bia Penna, na oficina de “Estêncil para recortar o mundo”, descobrimos música em objetos considerados lixo e construímos nossos próprios instrumentos musicais com a Juliana Santos, na oficina “Instrumentos artesanais e noções de percussão”, e colocamos nossa imaginação no papel e criamos nosso próprio filme com a Mariana Couto, na oficina de “Roteiro Ilustrado”.

Na segunda semana foi hora de colocar a mão na massa e fazer a “Salada de Frutas do Verão” com a Jainy Martins e a Maria Clara. Também aprendemos a usar o lixo a favor da natureza na oficina de “Vasos com embalagens recicláveis”, com a Rogéria Castro, e construímos um brinquedo ancestral na oficina de “Confecção de bonecas abayomi”, com a Kelly Cristine. 

Nos três sábados de evento, a programação foi conduzida ao vivo pelo mestre de cerimônias, Flávio Abreu, e teve a participação de músicos, dançarinos, artistas visuais e circenses, poetas e profissionais da saúde trazendo arte, diversão e informação para toda a família. E claro, tivemos muitos filmes! Os curtas exibidos mataram um pouco da nossa saudade das telonas e nos recordaram edições passadas da mostra. O web programa também contou com quadros de personagens lúdicos, trazidos à vida pelo Grupo de Teatro Catarse, tratando sobre arte, meio ambiente, cultura e ciência.

Vó Candinha, interpretada por João Bosco “Jotta”, leva uma vida confortável e segura na cidadezinha de Ervália. Não há nada que a faça mais feliz do que compartilhar suas histórias sentada na mesa farta de sua cozinha. Os seus casos deixam os cafés da tarde ainda mais saborosos, principalmente se estiver na companhia de seu neto querido, vivido por Gustavo Hélder.

Não muito longe dali, o Pescador Lúcio, interpretado por Adauton Ferreira, vivia histórias tão misteriosas e curiosas como ele! Acostumado desde criança a ouvir seus pais contarem as lendas mais fantásticas, Lúcio jamais imaginou que fosse ficar frente a frente com criaturas mágicas e assustadoras!

Na cachoeira ali perto, as Sereias Mariana e Janaína, vividas por Graziela Mulano e Francielly Crispim, adoram ouvir juntas o canto dos passarinhos na beira dos riachos. Muito espertas, elas têm conhecimento de sobra para dividir uma com a outra! Mesmo muito diferentes entre si, são grandes  e se divertem juntas enquanto desbravam o que há rio afora.

A Onça Pintora, interpretada por Fabrício, é a artista e a pintura! Ela ama a vida na floresta e acha o seu lar uma verdadeira obra de arte. É por isso que ela fica tão triste com os danos que alguns bichos humanos causam à natureza. Mas ainda há esperança, ela sabe o que fazer para preservar o meio ambiente e conta para todos nós!

O Repórter Fefê, vivido por Fernando Lima, ama sua profissão! Ele conhece as notícias mais fresquinhas de Ervália e do mundo. Com ele, a verdade vem sempre em primeiro lugar e não há espaço para fake news! Informação tem de sobra por aí, mas será que tudo é confiável? Vamos checar!

A Recria Cine de Verão alcançou mais de 800 pessoas e envolveu mais de 50 colaboradores, que construíram juntos e juntas, um mundo fantástico e cheio de aventuras! O portal para esse universo continua aberto no YouTube da Recria Cine, esperando por você!

O evento foi uma realização do Coletivo Refazenda, em conjunto com o grupo de teatro Catarse, que contou com a parceria do Portal Articularte, Estúdio ArteVise, Ouvídeo Produções e Zepelim Comunicação. Projeto apoiado pela Lei Aldir Blanc do Estado de Minas Gerais.

Ficha Técnica – Recria Cine de Verão

 

Direção e Coordenação Geral: Tobias Rezende

Direção de Produção: André Castro

Produção Executiva: Marcinhò Zola

Produção Local: Cristiano Durães, Flávio Abreu e João Gabriel Marques

Assistência de Produção: Bia Penna

Mestre de Cerimônias / Apresentador: Flávio Abreu

Elenco: Adauton Ferreira, Fabricio Lima, Fernando Lopes, Franciely Crispim, Gustavo Hélder, Graziela Mulano e João Bosco “Jotta” 

Locução e Dublagem: Lucas Marcondes

Intervenções Artísticas: Juliana Tarumoto, Lety Rodrigues, Osso Banda, Juliana Santos Rocha, João Lara, Kesley Machado, Jamelão e Melancia, Jhon Helbert, Milena Pereira, José Neto Afro-latino, Tereza Saci, Dauá Puri, Pedro Esteves, Kelly Cristine

Dinâmicas Corporais: Betânia Brasiliano, Kesley Machado, Lety Rodrigues e Juliana Tarumoto

Momento Saúde: Aline Martins, Cíntia Vanzela, Michele Rodrigues, Rosamar Rezende, Ulysses Matos

Oficinas: Bia Penna, Jainy Barbosa, Juliana Santos Rocha, Kelly Cristine, Mariana M. Couto, Rogéria Castro e Vanessa Maciel

Curadoria Audiovisual: Camila Santana

Roteiros: Adauton Ferreira, Camila Santana, Fernando Lopes, Graziela Mulano, João Bosco “Jotta e Tobias Rezende

Assessoria Pedagógica: Bia Penna, Cristiano Durães e Mariana M. Couto,

Direção de Cena: Fernando Lopes e Guilherme Mattos

Assistente de Direção: Cristiano Durães

Direção de Arte: Bárbara Carvalho, Marques Antônio e Rayan Rodrigues

Cenografia e FIgurinos: Bárbara Carvalho, Marques Antônio e Rayan Rodrigues

Maquiagem: Bárbara Carvalho, Gustavo Hélder e Marques Antônio

Câmera: Jacko Palma, Mateus Mustaine e Ricardo Silver

Imagens adicionais: André Castro e Cristiano Durães

Técnico de Som: Jacko Palma e Cristiano Durães

Making of: Leo Lopes

Edição: Bia Penna, Caio Ferreira, Douglas Ribeiro, João Gabriel Marques e Ricardo Silver

Trilha Sonora: Arturo Cussen – Circo da Silva e Iago Tojal

Direção de Animação: Daniel Madão

Ilustrações para animação: Marques Antonio 

Ilustrações Vinheta de Abertura: Larissa Brandão

Coordenação de Pós-Produção: João Gabriel Marques e Tobias Rezende

Correção de Cor: Jacko Palma

Mixagem e Desenho de Som: Olívia Fiusa

Acessibilidade em Libras: Cristiano Donado

Transmissão Ao Vivo: Bianca Colvara, Camila Santana, Douglas Ribeiro, Ian Dias, João Gabriel Marques e Tobias Rezende

Direção de Arte – Transmissão Ao Vivo: Lisley Moreira e Flávio Abreu

Coordenação de Comunicação: Camila Macedo

Assessora de Imprensa: Carol Toledo

Gestão de Redes Sociais: Juliana Castro, Melina Matos e Túlio Mattos

Redação Site: Jules Matos

Identidade Visual: Larissa Brandão

Design de Redes Sociais: Bárbara Carvalho

Realização: Coletivo Refazenda, Grupo de Teatro Catarse e Recria Cine

Parceria: Estúdio ArteVise, Portal Articularte, Ouvídeo Produções e Zepelim Comunicações

Apoio financeiro: Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Governo de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Brasil – Governo Federal

Recria Cine participa da gincana online da Escola Estadual Monsenhor Rodolfo

Recria Cine participa da gincana online da Escola Estadual Monsenhor Rodolfo

[texto de Jules Matos]

Dos dias 11 à 15 de janeiro, a Escola Estadual Monsenhor Rodolfo realizou a primeira etapa da Gincana “A Ervália que Queremos”. Foram cinco dias de diversas atividades remotas, como aulão, rodas de conversa e também exibição de filme, que foi feito em parceria com a Recria Cine – Mostra de Cinema para Crianças e Adolescentes. 

Segundo a diretora da escola, Maíra Massessine, a gincana surgiu da necessidade de desenvolver um projeto que atendesse os alunos e também os professores, que precisavam cumprir horas-aula de uma greve executada no início do ano. “Pensamos em um projeto que estimulasse o crescimento pessoal dos alunos, ao mesmo tempo em que se aproximasse da tecnologia e se divertisse”, afirma Maíra. 

De acordo com a professora de ciências e uma das idealizadoras da gincana, Geisyane Franco, a primeira etapa foi usada como inspiração para que os alunos fizessem uma análise de suas realidades. Dessa forma, os professores, de modo interdisciplinar, organizaram uma semana de rodas de conversas, palestras, filmes e vários momentos interativos, abordando temas como drogas, gravidez na adolescência, linguagem, empoderamento do jovem, arte, música, acessibilidade no esportes e ocupações  do espaço urbano. A Recria Cine participou dessa primeira etapa proporcionando um momento de Cinema Remoto no Google Meet com o filme “O menino que descobriu o vento”. Filme inspirador e que conta a história de um jovem protagonista. 

Já na segunda etapa da gincana, a Recria Cine trouxe uma sessão de seis curtas-metragens, no dia 18 de janeiro. Como parte dessa etapa, estudantes também elaboraram questões a serem encaminhadas para os realizadores dos curtas, bem como perguntas para profissionais da saúde com suas dúvidas sobre a COVID-19. “A equipe da Recria Cine realizou pesquisas sobre os direitos autorais para essas transmissões e deu a base para as construções dos vídeos pelos alunos com dicas para as gravações e o termo de cessão de uso de imagem e voz. “Além da oportunidade de nossos alunos participarem da programação do Recria Cine de Verão com perguntas aos produtores dos curtas e profissionais da saúde sobre vários aspectos da COVID-19”, afirma Geisyane.  

Geisyane conta que toda a equipe escolar está encantada com o empenho dos alunos e professores nessa gincana. Segundo ela,a participação de todos no final do ano letivo de 2020 foi uma bela surpresa. “O Recria Cine deu o toque especial com os curtas inspiradores. Acreditamos que essa gincana veio para acentuar o potencial de alunos e professores para desafios como esse onde se desenvolve o pensamento crítico e a postura protagonista brincando. Há interesses em futuras adaptações, desmembramentos, melhoras e novas edições”, reforça Geisyane. 

A última etapa, que encerra a gincana, acontece na quinta-feira, dia 28 de janeiro. As perguntas encaminhadas pelos estudantes para realizadores de cinema e profissionais da saúde serão veiculadas e respondidas durante a programação da Recria Cine de Verão.